O gráfico de Jason Furman acerca da descida das taxas de juro é importante (ver post anterior), mas é só uma pequeníssima parte de uma excelente apresentação que está disponível no site da Casa Branca.
A apresentação é muito simples e resume, em menos de 15 páginas, praticamente todas as novidades que foram sendo descobertas ao longo dos últimos cinco ou seis anos no domínio da política orçamental. A conclusão do autor, com que eu concordo de alma e coração (sigam a tag correspondente e percebem porquê), é que aprendemos muita, muita coisa. E que em muitos domínios as conclusões a que se chegou divergem de forma substancial daquilo que se tomava como quase certo há uns 15 anos.
Qual é o impacto da política orçamental no crescimento a curto prazo? Em que circunstâncias pode um investimento pagar-se a si mesmo? Em que medida é que a estabilização macroeconómica pode ficar nas mãos do Banco Central, sem apoio do Tesouro? Quanta dívida pública consegue um país suportar antes de começarem a acontecer coisas feias? Para muitas destas questões a resposta informada, hoje em dia, é diferente da que prevalecia antes da crise. Para ler o resumo basta puxar pela aba de baixo.