“I have only eight seconds left to talk about capital controls. But that’s OK. I don’t need more time than that to tell you: they don’t work, I wouldn’t use them, I wouldn’t recommend them…”
Agustin Carstens, Governador do Banco do México.
A citação de Carstens (retirada daqui), é uma boa súmula da visão convencional acerca de controlos de capitais. Ou pelo menos era até 2012, quando o FMI revisitou a questão e veio a público dizer que a gestão de fluxos financeiros devia, em certas circunstâncias, manter-se como uma opção aberta no toolkit dos decisores políticos (vejam a Institutional View on Capital Controls).
Mas por que é que a visão defendida por Carstens se enraizou de forma tão profunda na cabeça dos policymakers? Há razões económicas que justifiquem a desconfiança profunda com que os controlos de capitais são encarados? Ou está-nos a escapar alguma coisa?